15.4.08

"Naonde eu açino?"

Mais do que reintegrar Fábio Santos, o São Paulo deveria erguer um busto para o jogador no Morumbi. Mesmo contrariando o estatuto do clube a respeito de bustos.

Aliás, não só o tricolor paulista. Fluminense, Corinthians, Werder Bremen e Porto também deveriam homenagear o homem que fez o que milhares de torcedores sempre imaginaram em seus sonhos mais lindos: enfiar a mão na cara de Carlos Alberto.

Noves fora, a carta de desculpas de Fábio Santos soa tão sincera quanto o apreço de Adriano por um copo d'água. O texto e a assinatura batem.


Companheirinho Lulinha, novo reforço do tricolor

Valeu, Junior!

2.4.08

São Paulo 1 x 0 Sportivo Luqueño

Copa Libertadores da América - Fase de grupos

São Paulo: Rogério Ceni; Joílson, André Dias, Miranda e Ricky (ui!); Zé Luís, Hernanes e Jorge Wagner; Éder Luís, Adriano (hic!) e Borges. Técnico: Muricy Ramalho, se bem que isso não te interessa!

Sportivo Luqueño: Enrique Garcia; Ignacio Paniaqua, Robert Servín, Diego Martínez e Reinaldo Román; Celso Esquivel, Victor Quintana, Luís Nuñez e Juan Abente; Charles e Marcos Lazaqa. Técnico: Daniel Lanata, que trouxe uns Chivas e uns toca-cds bacanas.

Pré-jogo: O São Paulo busca a liderança do Grupo 7 da Libertadores. Já o Deportivo busca aumentar a renda do clube com a venda de produtos de procedência duvidosa. Ricky adorou "uns perfuminhos" da Dolce e Gabanna. Alguém avisa para ele que é álcool? Mas não avisem para o Adriano.

1° Tempo.

1 minuto: Deportivo Luqueño já caga a saída. Achei que só a África do Sul fazia isso.

2 minutos: Servín faz falta em Adriano. Serviu para algo, ao menos.

4 minutos: Escanteio para o Tricolor. Goleiro paraguaio finge que se machucou e Ricky se oferece para massagear as coxas. Independente da fratura.

5 minutos: O número da camisa do goleiro do Luqueño tá mais torto que o Adriano em open bar.

6 minutos: Borges bate e a bola passa com perigo. Quase acaba com o formigueiro atrás do gol paraguaio.

7 minutos: Quando Deus disse "Faça-se a luz", o Zé Luis era surdo. O cara é dois tons a mais que o preto.

10 minutos: Éder Luís quase deu uma cabeçada no microfone. Se fosse o Ricky, odonto nele!

11 minutos: Adriano recebe falta. Jogadores paraguaios dizem que o atacante são paulino caiu de bêbado. "És un loco de birita!". O próprio Adriano cobra falta e a bola cai em Pirassununga.

12 minutos: Falcão denuncia os meninos do tráfico e Globo altera voz do comentarista. Ok, ele está gripado. Acho que tomou sereno no drive-in. Averiguaremos com Jorjão.

15 minutos: Zé Luís passa como uma sombra pelo lateral paraguaio e a bola sai pela linha de fundo.

16 minutos: Cléber Machado diz que a chegada do Ricky é "mais forte, até pelo tipo físico". Tomava Toddy quente quando criança, aposto.

17 minutos: Escanteio para o São Paulo e jogadores do Luqueño trocam cabeçadas na área. Pelo tamanho da cabeça de um deles, saiu morte.

19 minutos: o Falcão tá com voz de homem. Primeiro de abril não foi ontem?

22 minutos: Hernanes bate de longe e o goleiro Garcia dá a primeira ponte parado na história do futebol.

23 mintuos: Escanteio para o São Paulo e a zaga bate cabeça de novo. Literalmente.

24 minutos: Cartão amarelo para Roman, que ofereceu um copo d'água para Adriano.

25 minutos: Quadragésima trombada do jogo, entre Servin e Jorge Wagner. CET vai faturar alto hoje.

27 minutos: Rapaz, ainda bem que o Zé Luís joga de branco. Se o uniforme do São Paulo fosse preto, ele seria o elemento surpresa.

29 minutos: Fábio Santos mostra para o brasileiro Charles, do Luqueño, porque foi campeão no Carandiru e eleito o Mais Sanguinário do Pavilhão 9.

32 minutos: Borges tromba com o goleiro Garcia. Devia ter aberto uma funilaria no Morumbi. Ia dar uma grana boa e eu não perderia meu tempo com esse jogaço!

34 minutos: Hernanes bate com perigo e o goleiro Garcia espalma e mostra um belo Rolex pirata.

35 minutos: Miranda cruza a bola e EUA pensam em convida-lo para chutar mísseis na direção de Bagdá.

36 minutos: Zé Luís, descalço ou de chuteira preta - dá na mesma, cruza e Hernanes cabeceia com perigo.

38 minutos: Zé Luís dicute com Martínez e os dois levam amarelo. Martínez no mínimo chamou ele de Branca de Neve.

40 minutos: Adriano joga bem, mas falta uma dose de sorte. Com gelo e limão.

41 minutos: "A torcida canta no ritmo da chuva e do time", diz Cléber Machado. Ianomami Futebol Clube?

42 minutos: O goleiro Garcia gosta tanto do clube que joga que veio com uma camisa do pijama. Nem o escudo do Luqueño tem. Quase certo que é corte e costura do Adriano.

Participação do internauta:

Só tenho a declarar que o Ricky achou o uniforme do Luqueño totalmente OUT: amarelo e azul é sooooooooo last decade. E as chuteiras do Adriano, que combinam super com o uniforme? consultoria do Ricky, certeza.
Ana Gabriela, Pompéia Fashion Week, SP.

44 minutos: Servín leva uma bolada SERVIDA nos países baixos. Pior piada do jogo, sem dúvida.

46 minutos: O Fábio Santos é mais ou menos como aqueles moleques insanos que você convida para um homícidio ali no Capão, uma chacina em São Matheus, esses eventos poliesportivos de gente calma.

47 minutos: Fim do primeiro tempo. O São Paulo chega com perigo, mas na porta da The Week o segurança sempre pergunta:

- Quem são vocês na noite?

Já o Luqueño atravessou a Ponte da Amizade só para deixar uns produtos na 25 de Março.

Participação do internauta:

Excelente cobertura. A melhor parte dela é que NÃO é o Eric! \o/
Junior Costa, Laje da Vila Ipojuca, São Paulo.


2° Tempo.

1 minuto: Jogador do Luqueño no chão. Segundo o Dataquático, o time passou 52 minutos deitado. Combinado do puteiro, esse time paraguaio.

3 minutos: Espero que os torcedores do São Paulo não tenham esquecido o Game Boy, livro ou palavra cruzada. Puta jogão!

4 minutos: Adriano foi travado. Deita o cara e dá água senão ele gorfa.

6 minutos: Adelaide, ô, minha anã paraguaia! Adelaide, minha anã...

7 minutos: Adriano tenta pelo alto e a bola passa perto. Alto ele sempre está.

8 minutos: Nuñes entra no lugar de Quintana. Bolsa cai 13 pontos.

9 minutos: Jogador do Luqueño tenta toque de letra e demonstra que fugiu da escola.

11 minutos: Éder Luís bate e a bola passa perto. Perto de chegar no Tatuapé.

12 minutos: O único lançamento que o Ricky acerta é o outono/inverno. Impressionante.

14 minutos: Éder Luís aprendeu o drible da vaca no vestiário e o usou duas vezes no mesmo lance. Deu em esterco.

15 minutos: Martínez bate falta e carimba Fábio Santos. Meus pesâmes à família do jogador paraguaio.

Letra da música da torcida tricolor:

Vai lá, vai lá, vai lá, vai lá de coração, vamos São Paulo, vamos São Paulo, vamos passar batom!

17 minutos: Abente entra no lugar de Charles. O reserva estava com os dentes sangrando antes de entrar em jogo. Eu chuto Ebola.

18 minutos: Adriano recebe uma bola com açúcar, mas perde o gol porque faltou gelo e limão.

19 minutos: Sai Fábio Santos, entra Dagoberto. Primeiro jogo que o volante tricolor sai sem matar alguém.

Participação do internauta:

O Abente é uma mistura de Luís Caldas com Biro-Biro. Se bobear, está jogando descalço.
Ana Gabriela, Nazaré das Farinhas, Bahia.


25 minutos: Dagoberto joga aberto, sem ninguém por perto, desperto. [poema detected]

26 minutos: Carlos Alberto no aquecimento. A mesma praça, o mesmo banco.

27 minutos: Sai Éder Luís, entra Carlos Alberto.

28 minutos: O Ministério da Saúde, Falcão gripado e Casagrande na reabilitação advertem: comentar na Globo faz mal à saúde.

30 minutos: Mais um jogador do Luqueño no chão. Paraolímpiadas já está dourada no Paraguai.

31 minutos: Sportivo Luqueño substitui. Pouco importa qual é o paraguaio que veio vender muamba no lugar de seu colega de escambo.

33 minutos: 24 faltas no jogo. O numerólogo do São Paulo diz que isso é bom.

34 minutos: Zé Luís escureceu para cima da zaga do Luqueño e cabeceou. Garcia defendeu e fez a versão Gordon Banks encontra Groucho Marx.

35 minutos: Torcida do São Paulo está preocupada. Não sabe se amanhã vai trabalhar de tailleur ou de saia balonê.

37 minutos: Caceta, não é que o tal do Abente é mesmo o Ovelha!

38 minutos: Jogador do Luqueño no chão. Ainda bem que eu deixei essa frase na área de transferência.

39 minutos: Impressiona o fator de cura dos jogadores do Luqueño. Eles caem feridos de morte em campo e se recuperam à caminho da linha lateral.

40 minutos: São Paulo chega com perigo, em boa triangulação. O gol só não saiu porque Adriano viu um quadrado.

42 minutos: Zé Luís bate de fora da área e a bola se perde na escuridão. Do céu.

45 minutos: Juiz dá cinco minutos de acréscimo. Jogadores do Luqueño vão cair todos de uma só vez, igual ao Exército Suicida de Judá.

47 minutos: Jogadores do Luqueño fazem a Revolta da Falta. Todos se recusam a cobrar a infração.

48 minutos: GOOOOOOOOOOOOL do São Paulo. Adriano recebe cruzamendo de Jorge Wagner e cabeceia pro fundo da garrafa. Digo, do gol.

50 minutos: Amarelo para Adriano, que tirou a camisa para comemorar e deixou a torcida do São Paulo enlouquecida.

51 minutos: Fim de jogo. Adriano acha que acabou em boa hora, com uma boa idéia.

O São Paulo ficou mais tempo com a bola e insistiu mais. A tática Corinthians do time do Luqueño, de cair a toda hora, acabou em Finazzi. Digo, em merda.

E o destaque da noite foi Cléber Machado, pela frase: "O quê, Adriano fez pose de MISTER MUNDO para comemorar o gol!". A torcida do São Paulo siacaba com isso. Aguardem manchetes amanhã: "Desastre no Morumbi aumenta produção de purpurina".

Esso non ecziste, son ectoplasmas!

Não só acredito nos 7 a 0 do Santos em cima do San Jose, da Bolívia, como tenho certeza de que ontem Ricky foi ao puteiro e comeu cinco sem fazer cara de nojinho.

Quero ver agora o Lula explicar o placar para o Evo, torcedor doente do time boliviano.


"Todo mundo PINTA o sete e eu também quero PINTAR, companhêro"