31.1.08

Torcida muda e compra tudo

Um grupo de torcedores do Liverpol, inconformados com o desmando dos americanos Tom hicks e George Gillet, está pensando em comprar o clube, formando uma associação no melhor esquema "mutirão da casa própria".

A associação, chamada Share Liverpol, conta com cerca de 100 mil integrantes e a bufunfa arrecadada daria para manter o time da Rainha sem problemas, segundo Rogan Taylor, sócio do clube e o cabeça do Cingapura inglês. Taylor cita exemplos como o do Barcelona, que tem a velha história de viver da torcida, e diz que cedo ou tarde a bomba vai cair nas mãos dos caras que nunca vão andar sozinhos.

Pensando nessa hipótese, uma vez que os clubes brasileiros estão cheios de "americanos" a sua frente, não fará mal algum elaborar a grande tabela de preços do futebol brasileiro, de modo que os torcedores já se coçem e poupem o dinheiro da cervejinha pós-jogo para adquirir seu clube de coração.

Corinthians: um Bilhete Único com 50 reais de saldo, um toca-fita Roadstar e uma Variant.
São Paulo: qualquer produto da Victoria Secret. Vencido ou não.
Palmeiras: meia mussarella, meia calabresa mais uma Coca 2 litros. Para viagem e troco pra R$ 50.
Santos: uma porção de manjuba e um fonoaudiólogo.
Flamengo: dois atores do Projac em bom estado (Fábio Assunção vale duas cadeiras cativas).
Fluminense: qualquer produto da Victoria Secret. Vencido ou não.
Botafogo: três caixas de lenço e um marcapasso.
Grêmio: um banquinho com capacidade para quatro gaúchos.
Internacional: um banquinho com pernas mais grossas que o usado para comprar o Grêmio.
Goiás: uma dupla sertaneja.
Cruzeiro: um queijo minas. Frescal.
Atlético Mineiro: um dô de leite.
Atlético Paranaense: um time de várzea.
Paraná: um uniforme decente.
Remo: um barco.
Payssandu: sem ofertas no Mercado Livre.com.
Portuguesa: um pão na chapa e um pingado. Volta cinco de troco.
Asa de Arapiraca: um Palmeiras.